Durante anos aprendemos a classificar profissões por gênero. Manicure: feminino. Motorista: masculino. Empregado doméstico: feminino. Essa concepção provocou, continuamente, uma segregação no mercado de trabalho, impossibilitando diversos grupos de exercer suas profissões de acordo com suas aptidões. Ainda hoje, vemos uma gama de serviços realizados apenas por homens. O fator mais preocupante nisso tudo é que, infelizmente, em diversos casos, a figura feminina ainda se torna vítima de suas ações opressoras e machistas.
Enquanto estava sozinha em casa, Ana Luísa Monteiro Correard recebeu um entregador de gás para um serviço de instalação. Ao invés do homem realizar a simples troca do botijão, ele disparou a fazer perguntas e insinuações constrangedoras a colocar Ana em uma situação um tanto quanto preocupante.
A partir daí, ela analisou e chegou a seguinte conclusão: quantas outras mulheres ainda não passariam por uma situação igual, ou até mesmo pior que aquela? Foi então que ela decidiu colocar em prática os conhecimentos de reparos residenciais aprendidos com o avô e criou o M’Ana- Mulher Conserta Para Mulher.
Em atividade desde 2015, o serviço é disponível para toda a cidade de São Paulo. Indo desde o conserto de portas e janelas até manutenção elétrica. Com a proposta, o público feminino não só ganha a tranquilidade de receber uma prestadora em casa como também garante a possibilidade de que mulheres ganhem mais oportunidades no mercado de trabalho.
Na página oficial do Facebook é possível acompanhar algumas novidades, como o oferecimento de vídeo aulas e a realização cursos presenciais.
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