É verdade, os nadadores brasileiros não se deram bem nessa Olimpíada. Mas se nenhuma medalha veio de dentro da piscina, não foi por falta de tecnologia. Com muitas provas acontecendo às 22h, horário incomum para a modalidade, o Comitê Olímpico recorreu ao Re-Timer, um óculos com estilo futurista, mas que de fashion não tem nada. Sua função é unicamente fisiológica. Ele emite uma luz verde e “engana” o cérebro do atleta, acabando com o jet lag – alteração do ritmo biológico -, e fazendo com que o corpo desperte para provas noturnas.
Desenvolvido por cientistas americanos e australianos, os óculos fazem com que a temperatura do corpo permaneça alta e, assim, afasta o sono. Antes de chegarem ao Rio de Janeiro, eles já eram usados por pilotos de avião e outros profissionais que trocam o dia pela noite.
Trinta e uma peças foram importadas, com o custo de US$ 300 cada. Além da equipe de natação, a delegação de handebol, que tem suas partidas pela manhã, também aderiu à tecnologia. Tanto os atletas da piscina, quanto os da quadra, usam o aparelho por 30 minutos, três horas antes de suas provas.
Agora, vamos torcer para que os óculos ajudem a seleção masculina e feminina de handebol buscarem o lugar mais alto do pódio.
Fotos: Divulgação/ Reprodução
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