Óculos de natação são essenciais para um bom desempenho. Além de proteger dos produtos químicos aplicados nas piscinas, eles facilitam a visão do atleta e, consequentemente, dão mais segurança para a prática do esporte. Porém, os nadadores do passado não tinham tanta comodidade assim.
Desde o século 14, existem registros sobre formas improvisadas de proteger os olhos durante um mergulho. Os persas, por exemplo, usavam casco de tartaruga polido para mergulhar e procurar por pérolas. Dois séculos depois, existem relatos do uso desse mesmo tipo de peça em Veneza, na Itália. Já no século 18, os polinésios foram os primeiros a usarem lentes de vidro para mergulhar.
Mas demorou – e muito – para os óculos de natação se tornarem confortáveis e cumprirem a função de vedar perfeitamente os olhos. Apenas nos anos 1960 os próprios nadadores começaram a desenvolver modelos com lentes de plástico e tiras de borracha ajustáveis. “Os campeonatos viraram uma loucura. Naquela época, as piscinas eram turvas, e a água fazia muito mal para os olhos. Os nadadores que fabricavam os óculos chegavam em volta da piscina com dezenas deles pendurados no braço, e eram cercados pelos outros atletas que pagavam dois dólares por cada um”, conta Jack Nelson, atleta durante os anos 50 e treinador da equipe olímpica americana de natação nos anos 70.
Felizmente, hoje existem modelos com lentes que não embaçam, que protegem do Sol, específicos para ambientes com pouca luz, e até mesmo óculos de natação com grau. Assim, fica difícil arrumar um desculpa para não cair na piscina.
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