Cinema de vanguarda, complexo, polêmico, audacioso. Jean-Luc Godard é isso e uma ida e volta daqui até a lua de outras mil características que fazem dele um dos melhores cineastas do mundo. Pai da Nouvelle Vague, movimento artístico do cinema francês que está no movimento contestatório próprio dos anos sessenta, ele passeou por diversas fases, com referências a inúmeras obras de arte, com desconstruções de linguagem e com muita quebra dos padrões vigentes na sétima arte.
Uma coisa é certa, seja no vérité preto e branco ou em uma paleta vibrante de cores vívidas, o figurino do cinema de Godard sempre foi muito importante na construção dos personagens. Tanto no trabalho da italiana Gitt Magrini, estilista que trabalhava principalmente com as cores da bandeira francesa, quanto no de Taniné Autré, premiada pelo figurino em Le Mépris e de todos os outros estilistas com quem trabalhou, é possível captar a essência desse cinema revolucionário, que se reflete nos tecidos, modelagens e acessórios. Alguns óculos tornaram-se icônicos quando entraram nos roteiros inventivos de Godar, confira:
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