Como são feitas as lentes - Frames

Como são feitas as lentes

Quem usa óculos sempre se lembra da primeira vez em que testou as novas lentes e descobriu um mundo muito mais nítido. De repente, cores ficam mais vivas, formas ganham destaque  e os detalhes são revelados. Tudo isso é feito por apenas duas lentes que, de longe, não parecem ter nada de especial.

A “magia” feita pelos óculos para solucionar problemas de quem tem doenças como miopia ou hipermetropia é, na verdade, fruto da mais pura ciência. Você deve se lembrar que, nas aulas de física do colégio, os professores passavam horas desenhando na lousa para explicar o fenômeno da refração da luz. São estes estudos que permitiram a criação das lentes e a correção desses problemas.

Parece complicado mas, na verdade, a fabricação de uma lente é fruto de vários processos bastante curiosos, que são definidos de acordo com os tipos de correção necessárias.

 

 

Tudo começa com blocos pré-moldados, que são as bases das lentes e podem ser feitos a partir de materiais orgânicos, como policarbonato, ou minerais, como o vidro. A qualidade do bloco é muito importante para o resultado, pois é o material que determina características como a resistência da lente a quebra ou a altas temperaturas. Qualquer bolha ou rachadura inviabiliza toda a confecção posterior das lentes.

As lentes de visão simples, para correção de miopia ou hipermetropia, costumam ser comercializadas em blocos pré-fabricados. As óticas que contam com laboratórios próprios costumam tê-las em estoque para adequar ao grau dos clientes na hora da compra.

Para fazer a adequação, as lentes são inseridas em equipamentos que realizam uma lavagem cuidadosa, evitando que qualquer impureza risque ou estrague o processo. Depois, elas passam pelo processo de lapidação, conhecido como surfaçagem, que adapta sua face interior ao grau exato dos pacientes e são polidas.

Se o paciente quiser, após esta etapa as lentes podem ganhar revestimentos, como CleanCoat, da ZEISS, que protege as lentes contra riscos, sujeira e também é antirreflexo. Depois disso, elas são cortadas de acordo com as armações escolhidas e os óculos são montados.

O processo é um pouco diferente quando se trata das chamadas multifocais, que corrigem a presbiopia – ou vista cansada.

 

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“As lentes multifocais se dividem em dois tipos: semiacabadas e personalizadas. As semiacabadas já estão com o desenho progressivo pré-determinado e que, portanto, não pode ser personalizado. Já as lentes personalizadas podem ser fabricadas levando em consideração todas as medidas necessárias, tornando as lentes mais precisas e a adaptação, mais fácil. Esta forma de produção chama-se free form”, explica o coordenador de produtos da ZEISS, Flavio Nery.

A produção free form não precisa dos processos como a surfaçagem, pois o equipamento que a realiza é capaz de moldar cristais e materiais orgânicos de acordo com os dados – ou melhor, as medidas do paciente – inseridas no software. Isso explica porque as lentes feitas desta maneira se adaptam melhor às necessidades de visão individuais.

Conhecer mais sobre o funcionamento das lentes é essencial para quem obter o máximo da visão. Quando for escolher seus próximos óculos lembre-se sempre de passar em consulta com o oftalmologista e pesquisar para saber qual lente se adapta melhor às suas necessidades. Com acompanhamento médico e produtos de qualidade sua visão estará sempre em dia.

 

 

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