Muitos o consideraram hippie. Outros, poeta. E alguns poucos, um militante revolucionário. Raul Seixas poderia ter sido tudo isso, na sua época, mas é como o pai do rock brasileiro que é conhecido hoje em dia.
Quando começou sua carreira musical, no início dos anos 60, Raul era bem diferente do que conhecemos. Usava topete, jaqueta de couro e seu rosto era liso, sem barba. Em 1974, quando criou junto a Paulo Coelho a Sociedade Alternativa, o sujeito se transforma. Deixa a barba e o cabelo encaracolado crescerem, começa a usar roupas mais excêntricas e passa a utilizar os famosos óculos escuros de lentes redondas, responsáveis por dar ao artista uma figura única.
Lança o álbum “Krig-ha, badalo!” nesse mesmo período. E numa crítica social, alcança enorme sucesso cantando “Quem não tem colírio usa óculos escuros, quem não tem filé come pão com osso duro, quem não tem visão, bate a cara contra o muro”, adotando à própria identidade uma conexão íntima com os óculos escuros, que passariam a compor sua imagem até o fim de sua carreira e vida.
Hoje, seu rosto é estampado em camisetas e é reverenciado por artistas, não só brasileiros, em shows e festivais. Os fãs ainda bradam “Toca Raul!”, unidos numa verdadeira legião espalhada por todo o Brasil. Alguns com a barba comprida, outros com a roupa semelhante, mas todos trajando os óculos escuros, o toque final da composição de um estilo rock’n’roll autêntico. Deixando claro o quão inseparáveis Raul e seus óculos são até hoje.
Assine nossa newsletter. Nela, você encontra tudo sobre óculos: moda, saúde, estilo de moda e estilo de vida. Fique de olhos bem abertos e não perca as últimas tendências no mundo óptico.
*Fique tranquilo, não enviaremos spam. Após clicar em “Inscrever” você receberá um e-mail para confirmar seu interesse (verifique também sua caixa spam).
